Conheça meu novo livro

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Aniversário do TQB e coincidência duplicada!







Lembram o que me aconteceu no aniversário do Tem Que Bombar dois anos atrás? Vocês não vão acreditar: aconteceu de novo!!!

Estava eu pensando em mudar a forma como meus leitores se inscrevem nos feeds, e cliquei no link "Sobre", na barra lateral do blog, na seção dos feeds. 

Li a postagem, e depois resolvi entrar na categoria onde ela estava, "Blog". 

Rolando um pouquinho a página, vi o post "Estatísticas do blog", começando com a frase "E como hoje é aniversário do blog". 

Pensei ter esquecido o aniversário do blog desta vez. São tantas datas na cabeça, e eu nunca sei de direito o dia da primeira postagem! Estava pensando que fosse em novembro! Rolei a página para ver a data, e ela estava lá: 16 de fevereiro.

Pensei: "Nossa! Aquela vez, eu descobri o aniversário do blog no dia dele! Esse ano, descobri um dia antes! Mais uma vez, foi por pouco!"

Só que eu li o meu comentário de 2010 e descobri que naquele ano eu também tinha descoberto o aniversário um dia antes!! Agora sim! Coincidência completa!!!

Resumindo: pela segunda vez em dois anos, eu descobri o aniversário do Tem Que Bombar apenas um dia antes de ele acontecer! Hoje, a descoberta foi por acaso, então pode-se considerar uma coincidência tripla. Levando em conta que o fato de hoje e o de dois anos atrás serem parecidíssimos, podemos falar em uma coincidência quádrupla. 

Para debater: Quais forças ocultas estariam sempre me fazendo descobrir o aniversário do Tem Que Bombar um dia antes nos anos pares? b) Você acha que agora eu finalmente irei memorizar essa data?


E o que farei para o aniversário este ano? Pretendo fazer um bombardeio de posts! Estou querendo postar no mínimo 10 coisas amanhã. Aguardem!



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fotos do Flickr - parte 2

A primeira parte veio ontem, e hoje eu mostro mais algumas fotos que publiquei no Flickr.



Bolitas, enfileiradas, no chão do meu quarto. Infância, que nada, fiz isso depois de velho mesmo! ;)




Isso é um, hmm, mato.




Tubos de tinta. De cores legais!




Uma cidade!! No caso, Campo Grande.




Esse céu me lembra o inverno. Mas na verdade a foto é de 23 de setembro de 2010. Eu curti esse sol! 




Mensagem de boa sorte de mim para mim mesmo no final de uma lista de coisas para fazer.




Céu azul. Muito azul!! Claro que a edição realçou isso...




Um objeto chamado violão.





quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Fotos do Flickr - parte 1

Vou mostrar para vocês algumas das minhas fotos publicadas no Flickr, em duas partes, uma hoje, e outra amanhã. A maioria delas ainda é do ano de 2010. Coloquei observações em cima de cada foto. Para vê-las em sua página no Flickr, clique sobre a imagem. 



Essa não está entre as fotos que eu mais gosto, mas, por algum motivo que eu não tenho ideia do que seja, é a minha foto mais visualizada de todas: 600 visualizações. Se alguém tiver uma ideia, explica para a gente! 




Essa eu gosto! Tirei na minha feira de ciências. E adorei a edição que eu consegui fazer.




Isso é a sombra de uma nuvem projetada de baixo para cima, durante o pôr-do-sol.




Insetos também vestem a camisa do Brasil? Não sei, mas encontrar um inseto verde e amarelo é bem raro, e essa foi a única experiência na minha vida. 




Outro inseto, também com cores bem legais.




Imagem de Jesus em vidro, na casa de uma tia minha. 




A foto a seguir é longa.




Monumento que havia na frente do Shopping Campo Grande. 



Meu horário de aulas! 



< atualização >

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Conto de terror - A lambida do cão


Certa vez ouvi de um primo meu o conto que narro em seguida. Achei a história muito criativa, e foi muito bem conduzida na narração dele. Pesquisei o conto na internet e não obtive relatos de seu autores. Provavelmente seja um conto popular, e possivelmente você já o tenha ouvido. Mas decidi escrevê-lo do meu próprio jeito, influenciado pela narração de meu primo, com adaptações e acréscimos que o texto me exigiu ao deixar de ser oral para ser escrito. E o conto começa...



A lambida do cão

Isabela tinha 11 anos. Vivia em uma grande cidade no leste dos Estados Unidos. Era calada e reservada, mas uma pessoa muito meiga e educada que conquistava até por sua timidez. Filha única, morava com os pais, e passava a maior parte da tarde sozinha em casa, na companhia apenas de seu cãozinho, um Sheepdog de 3 anos, a quem amava e era extremamente apegada.

O cachorro dormia em seu quarto todos os dias. Tinha o costume de dormir embaixo da cama e de acordá-la todos os dias de manhã, lambendo seu braço. O carinho do cachorro lhe fazia bem, e acariciá-la fazia bem ao cachorro.

Certa vez, no começo das férias de verão, Isabela e seus pais foram viajar para o interior do estado, a convite de amigos da família, que também cederam a casa para que a família de Isabela se hospedasse. Isabela não abriu mão de levar seu cachorrinho.

A cidade era urbana, mas bem pequena e com muitas relíquias arquitetônicas datadas de um século atrás. As pessoas pareciam calmas e sem pressa, o trânsito era tranquilo. Era exatamente o que os pais de Isabela buscavam para descansar da rotina de trabalho.

Chegaram na cidade no final da tarde. A casa tinha um jardim pequeno, mas um bom espaço interno. Isabela ficou com uma suíte bem grande só para ela, onde também ficaria seu cachorro.

No primeiro dia na casa, Isabela se deparou com uma janela que não podia fechar. Por mais que tentasse, a janela de seu quarto superava o trinco e voltava a abrir. Saiu a caminho de pedir ajuda ao seu pai, porém foi distraída pelo convite de um jantar. Seus pais e os amigos tinham decidido ir a um restaurante muito renomado na cidade.

Voltaram bem tarde para a casa. Todos foram dormir.

Isabela acordou no meio da noite ouvindo uma goteira vinda do banheiro. Estava tão cansada que não se importou em ir resolver o problema do barulho. Colocou a mão embaixo da cama, como tinha costume, para que o cachorro respondesse lhe acariciando com uma lambida. Ela sentiu a lambida e voltou a dormir.

Alguns minutos depois, acordou e a goteira ainda podia ser ouvida. Tinha acabado de ter um sonho estranho, estava assustada. Para não se sentir sozinha, colocou novamente a mão embaixo da cama para sentir a lambida de seu cão. Ele correspondeu. Mas a goteira não a deixava em paz.

Finalmente tomou coragem e levantou-se, determinada a fazer o barulho parar. Sem acender a luz do quarto, foi até o banheiro, guiada apenas pela fraca luz da lua que entrava pela janela. Chegou no banheiro, acendeu a luz e viu a cena mais terrível de toda a sua vida: seu cachorro estava pendurado com uma corda fina amarrada ao pescoço e presa ao chuveiro. Morto.

De seus ferimentos, não parava de sair filetes de sangue, escorridos pelas patas traseiras até pingarem e ecoarem pelo ralo.
Já quase sem sentidos, Isabela mirou o espelho, onde não pôde deixar de chamar atenção o sangue espirrado. E, escrito no sangue, a mensagem: "Humanos também lambem".
Versão de Raphael Samaniego

Imagem: [CC] little*harry (modificado)

Mais um conto?

O cômodo vazio (Raphael Samaniego, 2023)

Eu suspeitava que o cômodo estaria vazio. Eu cheguei sorrateiramente, como de costume. Não se pode confiar no que se acredita: os pensamentos geralmente estão errados. É melhor ter cuidado.

O cômodo estava vazio. Tinha uma escrivaninha, um armário, algumas cadeiras esparramadas…

O cômodo não estava vazio: tinha uma escrivaninha, um armário, algumas cadeiras esparramadas.

Tinha muitas coisas no cômodo, que não vou listar pois eram muitas e na verdade não interessa. O fato é: não havia ninguém no cômodo.

Eu vim aqui ontem e voltei hoje para conferir se não havia ninguém aqui. Esse cômodo na verdade é onde eu moro. Então eu venho sempre aqui. Exceto quando eu prefiro ficar lá fora. Porque é menos assustador. Menos seguro e menos confortável, mas menos assustador. E menos solitário.

Eu moro sozinho. Pelo menos, é o que parece.

O problema é…

O problema é…

Espera, deixa eu respirar.

O problema é… Eu recebo visitas que não são convidadas. Eu não sei de onde elas vêm. Eu só sei que elas não existem, mas também não tenho certeza. E elas…

Elas…

Desculpa, não era para eu chorar mais por causa disso. Mas me assusta.

Elas são pessoas más.

Eu não sei o que elas querem. Eu não sei por que elas estão aqui. Eu também não sei como é a aparência delas exatamente, porque elas sempre se movimentam muito rápido ou escondem seus rostos virando-se na direção oposta a mim. Exceto uma vez: uma vez eu vi uma mulher.


Leia este conto completo gratuitamente no Kindle Unlimited (você pode solicitar uma assinatura grátis de 30 dias), ou adquira-o no Kindle por 2 reais, ou peça o PDF para o autor pelo Twitter ou Instagram @55rph. Também disponível em inglês como The Empty Room. É um conto de 8 minutos de leitura no estilo de terror psicológico sobre paranoia, alucinações, assombração, solidão, deslocamento social, neurodivergência. Foi escrito em 2019 e publicado originalmente no livro Tempestade (Raphael Samaniego, 2023). 









Postagens populares